Marcos Luiz Garcia
O mundo foi surpreendido por um apagão Cibernético ocorrido no dia 19 de julho último, que provocou não só consequências materiais, mas sobretudo psicológicas, entre elas a sensação da tremenda fragilidade do mundo moderno.
Segundo a Folha de S. Paulo de 19/07/2024, esse apagão global de tecnologia afetou voos, bancos e serviços de emergência. Pelo menos é o que se sabe até agora.
Há relatos de operações suspensas em diferentes partes do mundo. O episódio já está sendo classificado por especialistas como o maior apagão tecnológico da história.
No X, Elon Musk, presidente da Tesla, descreveu o caso assim: É a maior falha de TI (tecnologia da informação) de todos os tempos.
Cerca de 4.295 voos em todo o mundo foram cancelados, ou seja, 3,9% de todos os serviços regulares, de acordo com dados da Cirium, uma empresa líder em rastrear e analisar problemas da aviação.
Houve caos e filas em aeroportos no mundo inteiro. Voos no aeroporto de Sydney, na Austrália, não puderam decolar. As companhias americanas Delta e United Airlines também suspenderam todos os seus voos.
No Reino Unido, houve um apagão na bolsa de valores de Londres, e linhas de trem também estão suspensas. Diversos aeroportos relataram atrasos. E o canal de televisão Sky News, bem como o canal infantil e adolescente da BBC, CBBC, também ficaram fora do ar.
A polícia do Estado americano do Alasca noticiou um apagão nas linhas de telefone de emergência. E informou pelo Facebook, que muitos call centers de emergência e o 911 [o número de emergência nos EUA] não estão funcionando devidamente no Estado.
A empresa responsável pelo software defeituoso, a CrowdStrike, disse que os consertos já foram feitos, mas que a normalização pode demorar.
Especialistas em segurança cibernética estão alertando sobre os efeitos indiretos da interrupção global de segurança cibernética. Embora já tenham sido adotadas medidas para corrigir os problemas mais imediatos, o processo manual exigido para que os computadores voltem a
funcionar como devem ainda exigirá muito trabalho pela frente, disseram eles.
Aparentemente, o caos na Europa foi de maior proporção do que na América do Norte e América Latina. Em termos de impacto imediato na vida das pessoas, é difícil pensar em um episódio pior, avalia Joe Tidy, correspondente de tecnologia da BBC News.
Disse ele que nenhum outro incidente afetou uma faixa tão ampla da indústria e da sociedade. Aí está o preço a pagar pela super tecnologia. Ele é muito alto, como ficou patente na fragilidade a que nos expõe o universo cibernético. A “carótida” do mundo fica nas mãos de quem
controla tudo isto.
Apontando o perigo de uma humanidade sem Deus que quer bancar deus“, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comentou certa vez: Nunca o desenvolvimento tecnológico da humanidade foi tão grande, nunca o ser humano acumulou um poder tão grande de agir
sobre os seres humanos, mas ao mesmo tempo, nunca o homem foi tão pequeno para lidar com tais poderes.”
Nunca o mundo artístico nem o tecnológico, e em grande parte o religioso, estiveram tão unidos no distanciamento de Deus. Tudo é tratado em função do homem e não de Deus. Como estranhar que lapsos catastróficos aconteçam? O homem se divinizou e dispensou a Deus: as consequências virão, estejamos preparados.
Esse apagão que acaba de se abater sobre parte da humanidade, faz lembrar, sob certo prisma, os efeitos do vírus da Covid. Às vezes me pergunto se aquilo não foi uma grande revolução mundial, a qual inegavelmente trouxe
muito lucro para as esquerdas. Será que a esquerda não vai se favorecer também deste apagão?
Que Nossa Senhora de Fátima tenha pena dos justos e apresse o seutriunfo anunciado em Fátima!
